um espaço criado por quem gosta de poesia, que hoje se estende e abriga mais do que apenas poesia
quinta-feira, novembro 17, 2005
A realidade e a imagem - Manuel Bandeira
O arranha-céu sobe no ar puro lavado pela chuva e desce refletido na poça de lama do pátio. Entre a realidade e a imagem, no chão seco que as separa, quatro pombas passeiam.
Assim no Ceu como na Terra; encima como embaixo; o objeto e sua imagem. Somos o foco, estamos no meio de tudo, no centro, no Zero, nem à esquerda nem à direita. Para onde olhamos existe o infinito. O edifício sobe e desce e estamos no mar de lama a pastar sem perceber o Belo iluminado pela luz gloriosa da Sabedoria.
Entra meu espírito em êxtase voluptuosa e tremulante só de ler e imaginar este poema. Obrigado, Manuel Bandeira, por esta síntese tão concisa e por isso bela. Evandro Pereira.19/01/2021
7 comentários:
Bem fotográfico esse poema!
beijos!
Não é por acaso que sou apaixonada por esse poema! Acho-o maravilhoso, fiquei sem palavras, "chapada" ao lê-lo pela primeira vez!
oie!esse poema ta mto bom!bem q vc falou quando a gente foi ver vinicius q vc tinha gostado dele!!!
bjao
Assim no Ceu como na Terra; encima como embaixo; o objeto e sua imagem. Somos o foco, estamos no meio de tudo, no centro, no Zero, nem à esquerda nem à direita. Para onde olhamos existe o infinito. O edifício sobe e desce e estamos no mar de lama a pastar sem perceber o Belo iluminado pela luz gloriosa da Sabedoria.
posso ilustrar? http://tinyurl.com/bcdt4v
(agora sim)
posso ilustrar? http://tinyurl.com/bcdt4v
Entra meu espírito em êxtase voluptuosa e tremulante só de ler e imaginar este poema.
Obrigado, Manuel Bandeira, por esta síntese tão concisa e por isso bela.
Evandro Pereira.19/01/2021
Postar um comentário