Conheço o primeiro livro de poemas:
Eu,
de Augusto dos Anjos.
Meu pai o tem
entre tratados de odontologia,
sem capa, velho,
enferrujado.
Livro misteriosíssimo,
no qual a morte é o superlativo
síntese de tudo,
absoluta como minha preguiça
de ir ao dicionário decifrar vocábulos.
http://www.eucanaaferraz.com.br/
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